O mundo é pequeno
É pequeno e por vezes somos surpreendidos.
Em visita a um blog deste grande mundo de “blog’s” eis que encontro uma fotografia conhecida.
Não era uma paisagem, mas sim um retrato, retrato sim (para mim retrato é diferente de fotografia), porque era de uma pessoa.
Conhecida. Sim conhecida. Conhecida e que de qualquer modo teve influencia naquilo que eu sou hoje.
Influencia positiva.
A ouvi-lo, umas vezes com mais atenção, outras com menos e outras quiçá sem nenhuma, passei muitas horas nas noites.
Mas…
Com ele aprendi. Aprendi, e consolidei coisas que já tinha aprendido.
Não vou aqui dizer que foi fundamental ou imprescindível na minha vida, de estudante, porque é disso que estou a falar, mas foi uma parte importante, na minha formação académica, até porque, não sendo as suas aulas o exemplo tradicional e comum de uma aula, ela era produtiva para aqueles que queriam produzir.
Isto porque estou a falar de um indivíduo que posso considerar um “poço de sabedoria” no que se refere a Filosofia.
Como sempre gostei muito dessa matéria, para mim, na maioria das vezes eram umas horas produtivas. E penso que para os colegas também. A sala estava sempre bem composta e ninguém lá estava obrigado, até porque a maioria das vezes creio que não eram marcadas faltas.
Lembro-me, que numa das últimas aulas ele nos questionou, um a um, se iríamos prosseguir os estudos. Sei porque fez a pergunta, mas não vou aqui dizer. Foi uma atitude de Amigo, apesar de não termos essa relação.
Hoje, já com a minha vida académica terminada, penso eu …., encontro o seu retrato numa página de um seu Amigo, que vive longe, e pensei:
Engraçado, o mundo é pequeno! E, dei comigo a pensar que afinal Ele, o meu Professor, foi uma, entre tantas, das pessoas que sem saberem, me fizeram alcançar aquilo que hoje sou.
A Ti Professor Ângelo Ochoa o meu muito Obrigada.
No blog desse amigo fiz referência que tinha ali encontrado um professor meu.
De seguida e usando aquele espaço tive direito a esse escrito:
"Permita-me, Helder, que responda à minha ex-aluna folha caída e resplandecente Anabela:Vivemos, é facto, numa ilha ou num refúgio, mas rodeados da água dos amigos por todos os lados; tu que estudaste (e estudas) a filosofia (que mau professor fui eu se nisso te não fiz pensar!) sabes bem da «intersubjectividade» palavrão demasiado grande mas que mui simplesmente se explica: nunca estamos sós, porque temos os amigos no pensamento e no coração, e os amigos nos têm no coração e no pensamento... Os amigos são maiores do que o pensamento como cantava e canta José Afonso em «Traz outro amigo também!...»
12/1/09 4:49 PM"
É pequeno e por vezes somos surpreendidos.
Em visita a um blog deste grande mundo de “blog’s” eis que encontro uma fotografia conhecida.
Não era uma paisagem, mas sim um retrato, retrato sim (para mim retrato é diferente de fotografia), porque era de uma pessoa.
Conhecida. Sim conhecida. Conhecida e que de qualquer modo teve influencia naquilo que eu sou hoje.
Influencia positiva.
A ouvi-lo, umas vezes com mais atenção, outras com menos e outras quiçá sem nenhuma, passei muitas horas nas noites.
Mas…
Com ele aprendi. Aprendi, e consolidei coisas que já tinha aprendido.
Não vou aqui dizer que foi fundamental ou imprescindível na minha vida, de estudante, porque é disso que estou a falar, mas foi uma parte importante, na minha formação académica, até porque, não sendo as suas aulas o exemplo tradicional e comum de uma aula, ela era produtiva para aqueles que queriam produzir.
Isto porque estou a falar de um indivíduo que posso considerar um “poço de sabedoria” no que se refere a Filosofia.
Como sempre gostei muito dessa matéria, para mim, na maioria das vezes eram umas horas produtivas. E penso que para os colegas também. A sala estava sempre bem composta e ninguém lá estava obrigado, até porque a maioria das vezes creio que não eram marcadas faltas.
Lembro-me, que numa das últimas aulas ele nos questionou, um a um, se iríamos prosseguir os estudos. Sei porque fez a pergunta, mas não vou aqui dizer. Foi uma atitude de Amigo, apesar de não termos essa relação.
Hoje, já com a minha vida académica terminada, penso eu …., encontro o seu retrato numa página de um seu Amigo, que vive longe, e pensei:
Engraçado, o mundo é pequeno! E, dei comigo a pensar que afinal Ele, o meu Professor, foi uma, entre tantas, das pessoas que sem saberem, me fizeram alcançar aquilo que hoje sou.
A Ti Professor Ângelo Ochoa o meu muito Obrigada.
No blog desse amigo fiz referência que tinha ali encontrado um professor meu.
De seguida e usando aquele espaço tive direito a esse escrito:
"Permita-me, Helder, que responda à minha ex-aluna folha caída e resplandecente Anabela:Vivemos, é facto, numa ilha ou num refúgio, mas rodeados da água dos amigos por todos os lados; tu que estudaste (e estudas) a filosofia (que mau professor fui eu se nisso te não fiz pensar!) sabes bem da «intersubjectividade» palavrão demasiado grande mas que mui simplesmente se explica: nunca estamos sós, porque temos os amigos no pensamento e no coração, e os amigos nos têm no coração e no pensamento... Os amigos são maiores do que o pensamento como cantava e canta José Afonso em «Traz outro amigo também!...»
12/1/09 4:49 PM"
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Folha Caída
1 comentário:
amiga ANABELA:
dei por teu post -- q a ti e mim respeita -- na manhã nevoenta de mais um domingo na nossa cidade do sado... sei bem q tinha de deixar um recado ou uma «canção grata...» passa por mim pelo rio e leva-lhe o meu olhar! (parafraseando vilaret, joão) -- e gozes de incontáveis primaveras e termines farta de dias -- como no antigo testamento tanta vez se escrevia. e sejam todos teus todos os dias desta peregrinação em q contigo continuarei. um bjnhn sobre tua fronte iluminada... esta q soa a «literária» vai no entanto sincera e directa a teu coração de ave da madrugada. bem hajas ANABELA! conta com este de sempre teu prof ochoa.
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