Embaiamento
Conheci-te por acaso.
Poderia ter sido hoje ou ontem ou até o ano passado…
Mas o que importa é que conheci.
A primeira impressão foi de que já te conhecia.
Foi um contacto displicente, no sentido de que indiferente, porque era assim que estava antevisto
E assim continuaria se não fosse o embaiamento,
Mas deixou de ser passadas vinte e quatro horas.
Porquê?
Nem sei bem...
O que sei é que deixou de ser indiferente, para ser diferente!
Tinhas um aspecto cuidado, mas ao mesmo tempo descuidado… E quando digo descuidado, quero dizer descontraído, bem característico de indivíduos seguros, mas frágeis.
Será fragilidade?
Não sei, nem sei se saberei…ou se virei a saber…
Cavalheiro? Sim! E quem não gosta?
A passadeira foi o primeiro sinal.
Porquê?
Sou observadora… Observo muitas vezes aquilo que passa despercebido à maioria dos transeuntes, porque de passadeiras estamos a falar!
Não observo propriamente a tostas com a barata estaladiça… Mas observo outras coisas, mais mundanas e subjectivas, característica de formação por defeito.
Frágil? Ou inseguro?
Quando não se olha os outros nos olhos? Porque não se olha nos olhos? Tem-se medo de ver o espelho que existe no outro lado?
O espelho mostra muitas vezes a “cara” que não queremos ter. Sim é verdade!
Parecia que já nos conhecíamos há anos…
Será que já?
Talvez…
Mas foi como se fosse hoje…
Estou a ouvir os “Il Divo” em “Amazing Grace”
Faz parte deste rolo de pensamentos e sentimentos contrafeitos, indesejados, queridos, sonhados…
Como o Coliseu de Roma é lindo!
Como cantam na perfeição, como perfeitos são os sonhos quando nós queremos.
Hallelujah - Alelujah - Aleluia…
São sedutores, como sedutor foste passadas vinte e quatro horas.
Inseguro?
Talvez.
Porque?
São “fortes” e “poderosos” e “encantadores”
Também tu!
Frágil e encantador ou forte e poderoso?
Não dá para ver…
Mas aninhado num abraço é-se sempre frágil! Fecha-se os olhos e deixa-se embalar numa canção que poderia ser dos Il Divo…ou a banda sonora do “Alerta Cobra” tanto faz…
E olha que a camisola sempre era para ela!!!!
Inseguro?
Troca-se tanta coisa virtualmente que talvez não haja tempo para se materializar as trocas.
Há coisas que deveriam ser ditas, mas, foge-se, nem que seja para reafirmar que eles cantam mesmo bem…
Bem, como canta aquele pássaro que encontramos todos os dias naquela mesma árvore da mesma rua, que todos os dias ousamos ignorar…
Precisavas mesmo dizer isso não era?
Sim precisava! E não disse como queria…Mas não sei, não consegui!
Falta-me a força e a coragem e o saber que não sei o que do outro lado está reservado. Também ainda não estou familiarizada com o espelho.
E vá lá o espelho dizer-me que estou feia. Feia. Mas feia como? Feia de raiva por não saber começar? Feia de esperança por ter a capacidade de sonhar? Feia de medo por não ser capaz de aceitar a indiferença? Feia de tristeza por um sonho por sonhar?
Feia?!
Não!
Não, porque já tive a capacidade de o sentir e de o escrever!
Feia? Não, porque eu soube iniciar o início.
Feia? Não, porque eu tive a capacidade de sonhar.
Feia? Não, porque tive a capacidade de pensar a minha incapacidade de aceitar a indiferença.
Feia? Não, porque eu sonhei que sonhei um sonho.
Não. Feia não, mas insegura? Sim.
Poderia ter sido hoje ou ontem ou até o ano passado…
Mas o que importa é que conheci.
A primeira impressão foi de que já te conhecia.
Foi um contacto displicente, no sentido de que indiferente, porque era assim que estava antevisto
E assim continuaria se não fosse o embaiamento,
Mas deixou de ser passadas vinte e quatro horas.
Porquê?
Nem sei bem...
O que sei é que deixou de ser indiferente, para ser diferente!
Tinhas um aspecto cuidado, mas ao mesmo tempo descuidado… E quando digo descuidado, quero dizer descontraído, bem característico de indivíduos seguros, mas frágeis.
Será fragilidade?
Não sei, nem sei se saberei…ou se virei a saber…
Cavalheiro? Sim! E quem não gosta?
A passadeira foi o primeiro sinal.
Porquê?
Sou observadora… Observo muitas vezes aquilo que passa despercebido à maioria dos transeuntes, porque de passadeiras estamos a falar!
Não observo propriamente a tostas com a barata estaladiça… Mas observo outras coisas, mais mundanas e subjectivas, característica de formação por defeito.
Frágil? Ou inseguro?
Quando não se olha os outros nos olhos? Porque não se olha nos olhos? Tem-se medo de ver o espelho que existe no outro lado?
O espelho mostra muitas vezes a “cara” que não queremos ter. Sim é verdade!
Parecia que já nos conhecíamos há anos…
Será que já?
Talvez…
Mas foi como se fosse hoje…
Estou a ouvir os “Il Divo” em “Amazing Grace”
Faz parte deste rolo de pensamentos e sentimentos contrafeitos, indesejados, queridos, sonhados…
Como o Coliseu de Roma é lindo!
Como cantam na perfeição, como perfeitos são os sonhos quando nós queremos.
Hallelujah - Alelujah - Aleluia…
São sedutores, como sedutor foste passadas vinte e quatro horas.
Inseguro?
Talvez.
Porque?
São “fortes” e “poderosos” e “encantadores”
Também tu!
Frágil e encantador ou forte e poderoso?
Não dá para ver…
Mas aninhado num abraço é-se sempre frágil! Fecha-se os olhos e deixa-se embalar numa canção que poderia ser dos Il Divo…ou a banda sonora do “Alerta Cobra” tanto faz…
E olha que a camisola sempre era para ela!!!!
Inseguro?
Troca-se tanta coisa virtualmente que talvez não haja tempo para se materializar as trocas.
Há coisas que deveriam ser ditas, mas, foge-se, nem que seja para reafirmar que eles cantam mesmo bem…
Bem, como canta aquele pássaro que encontramos todos os dias naquela mesma árvore da mesma rua, que todos os dias ousamos ignorar…
Precisavas mesmo dizer isso não era?
Sim precisava! E não disse como queria…Mas não sei, não consegui!
Falta-me a força e a coragem e o saber que não sei o que do outro lado está reservado. Também ainda não estou familiarizada com o espelho.
E vá lá o espelho dizer-me que estou feia. Feia. Mas feia como? Feia de raiva por não saber começar? Feia de esperança por ter a capacidade de sonhar? Feia de medo por não ser capaz de aceitar a indiferença? Feia de tristeza por um sonho por sonhar?
Feia?!
Não!
Não, porque já tive a capacidade de o sentir e de o escrever!
Feia? Não, porque eu soube iniciar o início.
Feia? Não, porque eu tive a capacidade de sonhar.
Feia? Não, porque tive a capacidade de pensar a minha incapacidade de aceitar a indiferença.
Feia? Não, porque eu sonhei que sonhei um sonho.
Não. Feia não, mas insegura? Sim.
Hei-de continuar a tentar conhecer o meu espelho.
Um dia talvez ele me diga o que pensa de mim!!
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"Folha Caída"
"Folha Caída"
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