quinta-feira, 2 de abril de 2009

Hoje fiquei mais rica

Nada acontece por acaso…
Hoje fiquei mais rica. Rica sim, porque aumentou o meu conhecimento.
Há tanta coisa por saber…
O mundo é completo, complexo, e completamente inesperado.
Quem me havia de dizer que um dia, me interessaria por instrumentos musicais?
Va-se lá saber porque me interessei hoje por uma tuba.
Eu sei!
E tu também!
E também sei, que aprecio o saber, o saber mais, o saber melhor…
É lugar comum dizer-se: “o saber não ocupa lugar”.
Nada mais verdade. Ou melhor, nada mais não verdade.
Ele, o saber, ocupa lugar. Mas ocupa um lugar que se encontra vazio, de saber, claro.
Se ocupado esse lugar vazio, eu fico mais cheia, porque mais rica, porque com menos espaço para ocupar…
“TUBA - A tuba é um instrumento musical de sopro da família dos metais. Consiste num tubo cilíndrico recurvado sobre si mesmo e que termina numa campânula em forma de sino. Dotado de bocal e de três a cinco pistões, possui todos os graus cromáticos.
Existem tubas de vários tamanhos: tenor (também chamado de eufónio), baixo e contrabaixo. Desde o seu aparecimento, na primeira metade do séc. XIX, logo foi incorporado nas orquestras sinfónicas.” In Wikipédia.
A ti, sim a ti, obrigada por me obrigares a ficar mais rica,
A ti, sim a ti, obrigada por partilhares comigo,
A ti, sim a ti, por me obrigares a ouvir uma peça de piano, olhando o rio e a serra, envolvida no abraço do vento, que me faz arrepiar,
A ti, sim a ti, obrigada por me fazeres, rir a sério e a sério me fazeres rir,
A ti, sim a ti, obrigada pelo que partilhas comigo, a sério e a brincar, e a brincar a sério,
A ti, sim a ti que me obrigas a render-me aos heróis na poesia de Pessoa.
A ti, sim a ti, obrigada.
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"Folha Caída"
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"Nocturno "
Espírito que passas, quando o vento
Adormece no mar e surge a Lua,
Filho esquivo da noite que flutua,
Tu só entendes bem o meu tormento...
Como um canto longínquo - triste e lento –
Que voga e subtilmente se insinua,
Sobre o meu coração, que tumultua,
Tu vertes pouco a pouco o esquecimento...
A ti confio o sonho em que me leva
Um instinto de luz, rompendo a treva,
Buscando, entre visões, o eterno Bem.
E tu entendes o meu mal sem nome,
A febre de Ideal, que me consome,
Tu só, Génio da Noite, e mais ninguém!
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"Antero"

1 comentário:

Maria disse...

Hoje ficamos mais ricas, tu porque aprendeste o que é uma Tuba, eu... bem eu... Nem sei o que te diga... Mas aprendi... !

Beijos ternurentos... Coisinha cheia de quilometros de ruim :-)