Dizem os crentes que estes dias, os de Páscoa, são dias que os aproxima do silêncio, da interiorização e do túmulo – um vazio e um buraco negro sem fim.
Não sendo crente, respeito quem o é.
Esta aproximação do vazio e do túmulo, que não é invenção minha mas sim uma expressão retirada de um comentário de um sacerdote, fez-me lembrar outros vazios.
Creio que todos nós temos medo desses túmulos, desses buracos sem fim, desses vazios.
Creio que todos nós já sentimos esse vazio que nos conduz ao buraco sem fundo e ao túmulo.
Uns aceitam e crêem que esse vazio é somente um passo na nossa vida, que corresponde ao percurso entre um estádio e outro.
A seguir a um vazio, outro momento virá, e o espaço será preenchido.
Esse vazio pode ser causado por perdas, perda definitiva, perda de alguém, quebra de uma relação, das muitas que compõem as nossas vidas, ou mesmo ainda, um vazio estrutural.
Como preencher os vazios? Há receita? Não tenho!
Teoricamente, há quem diga, que os vazios deveriam ser preenchidos com o aproveitamento útil do potencial de cada um de nós ao serviço do bem, do saber, do conhecimento, do enriquecimento intelectual, entre outros.
Mas isto é, teoricamente.
Na prática acabamos por preencher esses vazios com coisas ainda mais vazias, que teimamos em usar e fazer, ao preencher o que não é preechível por outros vazios.
Então, depois, há os dias “em que a coisa bate”!
E aí, somam-se todos os vazios e acabamos a beira do tal túmulo, do tal buraco negro sem fundo…
Enquanto não se conseguir incorporar e agregar os vazios, na essência das nossas vidas, diluindo-os no dia a dia, fazer deles uma característica da nossa vida, terrena, racional, composta de um conjunto de situações comuns a todos nós, continuarão a existir vazios e buracos negros e sem fim, na nossa mente, na nossa curta existência e passagem por este planeta.
Assimilemos os vazios.
É um conselho? Não
É um grito de alerta?
Quem sabe.
É fácil?
Não. Não creio que seja!
Mas é um caminho, entre outros, para uma vida mais tranquila, creio.
Uns aceitam e crêem que esse vazio é somente um passo na nossa vida, que corresponde ao percurso entre um estádio e outro.
A seguir a um vazio, outro momento virá, e o espaço será preenchido.
Esse vazio pode ser causado por perdas, perda definitiva, perda de alguém, quebra de uma relação, das muitas que compõem as nossas vidas, ou mesmo ainda, um vazio estrutural.
Como preencher os vazios? Há receita? Não tenho!
Teoricamente, há quem diga, que os vazios deveriam ser preenchidos com o aproveitamento útil do potencial de cada um de nós ao serviço do bem, do saber, do conhecimento, do enriquecimento intelectual, entre outros.
Mas isto é, teoricamente.
Na prática acabamos por preencher esses vazios com coisas ainda mais vazias, que teimamos em usar e fazer, ao preencher o que não é preechível por outros vazios.
Então, depois, há os dias “em que a coisa bate”!
E aí, somam-se todos os vazios e acabamos a beira do tal túmulo, do tal buraco negro sem fundo…
Enquanto não se conseguir incorporar e agregar os vazios, na essência das nossas vidas, diluindo-os no dia a dia, fazer deles uma característica da nossa vida, terrena, racional, composta de um conjunto de situações comuns a todos nós, continuarão a existir vazios e buracos negros e sem fim, na nossa mente, na nossa curta existência e passagem por este planeta.
Assimilemos os vazios.
É um conselho? Não
É um grito de alerta?
Quem sabe.
É fácil?
Não. Não creio que seja!
Mas é um caminho, entre outros, para uma vida mais tranquila, creio.
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"Folha Caída"