sábado, 8 de novembro de 2008

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"SONETO DA ÁRVORE MORTA"
Que árvore frondosa! Assim, notória,
Dava frutos, ah! Sempre no verão!
E fez parte da minha breve história
E sempre altissonante em emoção!
Naquele recanto, sim era a glória.
Bonita de estação sobre estação,
Que nunca saiu da fugaz memória
Era a maioral, forte desde então,
Quando uma néscia lâmina que corta
Transforma a tal vida em matéria morta
Um homem a desfez sem compaixão...
Pobre árvore. Pobre também de mim...
Essa história passara a ser ruim
Sendo um exemplo atroz de destruição!
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Claudio Sousa Pereira

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